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A gatinha do João

Atualizado: 7 de fev. de 2022

Autoras: Andréa Ferraz e Cecília Pellegrini


HISTORINHA RESUMIDA


Em um lindo sábado, Seu Joaquim e Dona Helena, acordaram animados e foram para cozinha preparar o café da manhã. Enquanto a esposa fazia o café, o marido foi recheando o bolo que ela fez na noite anterior. Toda apaixonada, Helena beijou o marido e agradeceu por ajuda-la tanto, mas João acrescentou “não faço mais que minha obrigação, meu amor! Todos temos que se ajudar!”. Logo em seguida, os dois filhos, Ana e João, entraram na cozinha: “Bom dia queridos pais!” e juntaram as mãos para agradecer a mesa farta.

Após a oração, o papai informou que tinha comprado às cestas básicas e que as distribuiriam para uma família carente que estava passando necessidade no bairro ao lado. Os filhos disseram que tinham separado também roupas e brinquedos para doar. Nisso, Chandoca, a gatinha que apareceu no quintal da família há uns dias, entrou na cozinha e o João colocou-se a jogar a bolinha para a felina, mas o pai, que não gostava nada do fato de uma gata de rua estar dentro de casa, reprovou a ação do filho: - largue já essa gata, João! Ela é suja e selvagem, você não pode brincar com ela. Nisso, as crianças saíram assustadas e tristes com a ação do pai e dona Helena, que sempre era de apaziguar a situação, tentou convencer o marido para a gata ser a nova integrante da família, visto que fazia tão bem ao filho.

João e Ana colocaram-se ajoelhados no quintal, para rezar a Deus para assoprar no ouvido do papai para ele aceitar a Chandoca como animal de estimação e não é que o papai do céu ouviu? Seu Joaquim, alegre, veio contar que aceitaria sim, mas com uma condição: eles seriam responsáveis a colocar comida, agua e limpar toda sujeira que ela fizesse e claro, todos aceitaram e João e Ana mais uma vez colocaram-se em oração: agora para agradecer!

HISTORINHA COMPLETA


Num lindo sábado, seu Joaquim e dona Helena acordaram animados e foram para a cozinha para preparar um delicioso café da manhã.

Enquanto a esposa foi fazendo o café o pai recheou os pães e cortou o bolo de chocolate que ela fez na noite anterior.

Helena comentou: - Querido, como agradeço por você ser esse marido maravilhoso. Com sua ajuda os afazeres domésticos ficam muito mais rápidos. Depois deu um demorado beijo no marido, que respondeu: - Imagina meu bem! Não precisa agradecer, pois é obrigação todos colaborarem.

A mãe chamou os filhos: - Crianças, venham tomar café!

E continuou a conversa com o esposo: - Eu gosto tanto do sábado porque podemos acordar mais tarde e ficar mais tempo juntos.

Os filhos Ana e João entraram, beijaram os pais e os cumprimentaram: - Bom dia papai, bom dia mamãe!

- Bom dia crianças! Os pais responderam animadamente.

Em seguida agradeceram pela mesa farta: - Obrigado Senhor por este alimento que vamos comer e pedimos que não falte aos nossos irmãos. Amém.

O senhor Joaquim avisou: - Ah, e por falar em não faltar aos nossos irmãos a cesta básica está no porta-malas do carro, querida!

Helena confirmou: - Que bom, Joaquim, vamos aproveitar o final de semana e fazer a visita àquela família carente.

- Posso separar dois brinquedos para levar mãe? Perguntou João.

A mãe concordou:- Claro! E você Ana?

Ana respondeu: - Tenho aquela roupa que a senhora já separou e um brinquedo.

Orgulhoso, o pai exclamou: - Muito bem, meus filhos precisamos ajudar sempre!

De repente a gatinha do João entra na cozinha correndo e miando. João pegou uma bolinha que estava embaixo de sua cadeira e jogou. A gatinha correu buscar.

O pai observou: - João, agora não é hora de brincar. Termine o seu café.

O menino reconheceu o erro: - Sim, desculpa. É que a Chandoca adora brincar.

A gata voltou com a bolinha e começou a miar, chamando o João.

- Já terminei, posso ir brincar? O menino pediu aos pais.

A mãe concordou: - Pode meu filho. Vai brincar com a sua Chandoca.

Ela nem terminou de falar e o João se levantou, saiu correndo para o jardim e ficou brincando com o animal.

Mas o pai reclamou: - Não gosto nada de bicho dentro de casa.

Dona Helena tentou justificar: - Mas o João se apegou a essa gatinha que apareceu no quintal.

- É animal de rua, bagunça as coisas da casa, arranha os móveis...

A esposa tentou persuadi-lo: - Mas querido...

Mas o pai estava irredutível: - Não adianta Helena, ainda hoje vou dar um sumiço nessa gata. Ela já está acostumada a ficar em telhados. Nem vai sentir falta daqui de casa.

A irmã do João ouviu a conversa do pai com a mãe e foi correndo até o quintal: - João, João, o papai vai levar embora a sua gata porque ele disse que ela é muito bagunceira e ele não gosta de bichos em casa.

- Você está mentindo. A Chandoca ficará sempre comigo. Eu vou falar com o papai.

O menino saiu correndo até a cozinha e Ana foi atrás.

Ao chegar, ele falou quase chorando: - Pai, é verdade que você vai levar a minha gatinha embora ?

Joaquim respondeu: - É sim. Essa gata é selvagem, um bicho que sempre viveu pelas ruas, pode estar cheio de doenças.

- Mas papai...

O pai cortou a fala do filho: - Não tem mais nem menos. Está resolvido.

E o seu Joaquim saiu do ambiente.

A Ana começou a cantar: - Eu falei, eu falei, eu falei...

João ficou muito triste e se sentou no chão. A Chandoca entrou miando e ficou com ele.

A mãe ficou penalizada: - Meu filho, não fique assim. Eu vou lá tentar fazer o seu pai mudar de ideia e vocês fiquem aqui.

João começou a soluçar baixinho e a irmã teve uma ideia: - João, vamos pedir ao papai do céu. Ele gosta de bichinhos...

João se animou: - É isso aí Ana, O papai do céu é pai do nosso pai e ele vai obedecer né?

Os dois se ajoelharam, postaram as mãos e começaram a rezar. Os pais entraram e escutaram a oração.

A Ana foi a primeira a pedir: - Papai do céu assopra no ouvido do nosso pai dizendo que a Chandoca é boazinha.

E o João continuou: - Ela já tá limpinha e eu tô ensinando direitinho. Por favor, faz meu pai gostar da minha amiguinha, amém!

As crianças ficaram acariciando a gatinha.

O senhor Joaquim revelou: - Pois não é que o paizão do céu ouviu vocês!

Dona Helena concluiu: O papai só falou da boca pra fora. Lá no fundo ele nunca teria coragem de levar a gata embora.

As crianças correram abraçar os pais: - Ebaaaa!

Algumas coisas tinham que ser lembradas, então o pai disse: - Mas vamos fazer uma reunião de família e dizer todos os cuidados e tarefas para termos um animal morando conosco.

O João se antecipou: - Tá, tá, faremos tudo: vamos dar a ração, limpar o tapetinho...

E a Ana completou: - Vamos passear, brincar...

Dona Helena estava muito satisfeita com a responsabilidade dos filhos: - Que maravilha! A nova moradora da casa terá uma vida de princesa!

A gata miou feliz: - Miauuuuuuu!

O pai falou: - Então vamos agora mesmo levá-la ao veterinário para tomar as vacinas e fazer os exames necessários.

O menino João estava muito, mas muito contente e lembrou de agradecer: - Obrigada Papai! E obrigada Papai do Céu!

A mãe lembrou: - Depois aproveitamos e vamos levar as doações para a família carente.

Joaquim concordou: - Ótima ideia! Então vamos?

Todos falaram animadamente: - Vamos!

E a gatinha do João miou feliz: - Miauuuuuuu!

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