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Comemoração 40 anos da Paróquia de Cristo Rei e 50 do sacerdócio do Pe. Luiz Carlos Magalhães

Autoras: Suzi Furgeri e Cecília Pellegrini

Hoje queremos te contar sobre a comemoração que fizemos nos 40 anos da Paróquia de Cristo Rei, no bairro Jardim Chapadão, na cidade de Campinas/SP e também sobre os 50 anos de sacerdócio do Pe. Luiz Carlos Magalhães.

Era um domingo ensolarado e a Igreja estava lotada para a grande homenagem, pois o padre Maga era muito querido.

O coral formado por crianças da comunidade cantou duas vezes o refrão: “Recordar é viver, eu ontem sonhei com você, Cristo Rei!”

De repente eles pararam de cantar e começaram a tocar uma animada música de futebol para a entrada dos personagens Joca e Jeca.

O cenário era uma enorme pedreira representando a Pedreira do Chapadão e os dois meninos carentes entram brincando com uma bola de pano e brigando pelo último pedaço de pão que lhes resta, quando avistam a faixa com o anúncio da festa de inauguração da capela.

Joca chama a atenção do Jeca para o anúncio e começa a ler em voz alta, mas Jeca continua brincando: - Olha só isto Jeca, olha só! Hoje vai ter festa aqui no Chapadão! Com banda de música e tudo mais.

- E daí, grande coisa... Festa! Banda de música! O amigo comenta sem entender a animação do amigo.

Foi quando Joca explicou: - Ôooo espertão! Pense bem, se tem festa, tem comida!

Imediatamente Jeca entendeu: - Oba! Agora melhorou! Vamos chamar a turma toda para ir com a gente.

E começam a gritar para todo lado apontando para a plateia: - João! Maria! José! Aninha! Ricardo! ... Hehehe molecada vamos todos para a festa de Cristo Rei...

Neste momento tocou uma música triunfal e das pedras da Pedreira do Chapadão descolou uma pedra, era Pietra, uma personagem vestida de pedra, que começou a narrar a história da fundação da Igreja de Cristo Rei.

- Que gritaria é esta molecada? Ela perguntou, incomodada com o barulho.

Joca explicou: - É por causa daquele anúncio ali dona Pietra, vai ter festa, banda, comida... a senhora vai?

Ela respondeu: - Vou sim, porém o mais importante não é a banda nem a comida e sim o motivo da festa.

- E qual é este motivo dona, conta pra gente. Joca quis saber.

Com muito carinho Pietra falou: - Claro que contarei, porém com o toque forte de uma pedra como eu, a delicadeza das imagens ajudará na explicação.

Então Pietra fez um gesto e toda plateia ouviu um som forte. Ela apontou para um telão que estava no alto e que projetaria várias fotos que a ajudariam a contar a trajetória.

Tudo começou no início do ano de 1966 com a doação de um terreno, no Jardim Chapadão, na Rua Elisiário Pires de Camargo, no 240, pela Prefeitura de Campinas.

No telão apareceu a foto do terreno, só com mato e árvore.

Alguns moradores se reuniram e escolheram o dia de Pentecostes como a data da fundação da Igreja de Cristo Rei.

Projetou-se a foto 2, com alguns moradores conversando para a escolha da data.

Em pouco tempo, a Capela de Cristo Rei estava pronta e o Padre Aniceto benzeu a Capela de Cristo Rei e nela celebrou a Primeira Missa.

Todos viram a foto do padre celebrando a missa.

Assim, em 30 de outubro de 1966, aconteceu a inauguração oficial da Capela. A foto 4, que era da inauguração ficou com imagem projetada para os atores darem continuidade a encenação.

Joca comentou: - Poxa que bacana dona Pietra, que história bonita esta, heim!

Mas Jeca falou ansioso: - Muito legal esta história pessoal, mas vamos correr senão vamos perder a inauguração! Vamos, vamos já estou até escutando a banda, vamos, vamos!

Ouve-se então a música em louvor a Cristo Rei, ao mesmo tempo em que crianças fardadas e fingindo tocar instrumentos musicais de brinquedos entraram pelo corredor central.

Elas estavam representando a banda da EsPCEx, que é a escola de cadetes existente nas imediações.

Na frente da banda entrou uma Pessoa trazendo a imagem de Cristo Rei.

A imagem ficou num pedestal previamente ornamentado.

Quando o cortejo se acomodou a Pessoa que trouxe a imagem pediu: - Uma salva de palmas para a banda da escola de cadetes! Chamaremos agora a Emilse, nora da Sra. Leonor Coppola, para desatar a fita simbólica sob a salva de palmas!

Com a retirada da fita simbólica na imagem do cenário, a faixa caiu e deixou à mostra a fachada da Capela de Cristo Rei na época de sua inauguração.

A Pessoa continuou: - Viva a Igreja Cristo Rei!

E todos gritaram: - Viva!

Incomodado Joca pediu: - Pára tudo!

As crianças da banda e a Pessoa que trouxe a imagem congelaram a cena e Joca perguntou: - Pietra diz aí, quem é essa Leonor Coppola?

A Pedra explicou: - A Sra. Leonor Coppola foi que lançou a ideia da construção da Igreja. Hoje, ao lado da Igreja existe uma praça que leva o nome dela.

Aliviado Joca respondeu: - Ah, entendi, podem continuar... E os atores descongelaram a cena.

Pietra continuou a contar: - Acreditam que durante a missa de inauguração 22 crianças receberam a Primeira Eucaristia?

Agora foi a vez de Jeca pedir para congelarem a cena: - Mas espera aí, cadê o Padre nessa história?

A pedra sorriu e explanou: - Vários Padres se dedicaram aos cuidados espirituais na Igreja: Pe. Gastão Roque Ferrogut, Pe. João Bosco, Pe. Veríssimo Sibinelli e os padres claretianos também celebravam missas aqui.

Conforme ela falou as fotos de cada padre apareceram projetadas.

E ela continuou: - Depois de 7 anos, no dia 23 de setembro de 1973, realizou-se a solene instalação da paróquia de Cristo Rei, bem como a tomada de posse do primeiro pároco, Pe. Lívio Gabrielli.

Claro que a foto do padre Lívio também foi mostrada à plateia.

Joca fez uma constatação: - Que bom, né, nunca faltou padre. No bairro onde eu moro até tem uma capela, mas não tem missa porque não tem padre.

- Realmente, a comunidade do bairro Chapadão sempre teve padres. E não parou no Pe. Lívio não, até setembro de 2002 passaram por aqui mais 4 padres: Benedito Pessoto, Luiz Antônio Guedes, Wilson Denadai e João Aparecido Passadori.

Novamente, enquanto ela falava as imagens enriqueceram sua contação.

Jeca gritou: - Descongela a cena, porque já conheci os padres que por aqui passaram. Que benção!

A Pessoa que trouxe a imagem de Cristo Rei bateu o sino e anunciou: - Senhoras e senhores, chegamos em outubro de 2002, o arcebispo Dom Gilberto Pereira Lopes nomeou o Côn. Luiz Carlos da Fonseca Magalhães como Pároco da Paróquia Cristo Rei.

As fotos do arcebispo e do padre Maga apareceram e os meninos Jeca e Joca começaram a apontar, dizendo: - É o Macacalhães! É o Macacalhães!

Pietra, sem entender perguntou: - Ahn, como assim Macacalhães?

E o Joca explicou: - É que fazem teatrinho nas missas das crianças e ele é o macaquinho Macacalhães.

Jeca completou: - A gente vem a missa todo domingo e adora o teatrinho!

Ela sorriu e comentou: - Ele é um padre muito dinâmico e amado mesmo! Hoje, 17 de novembro de 2013 temos Dom Airton José dos Santos como nosso arcebispo e esperamos que ele deixe o Pe. Magalhães aqui, juntinho de nós, por muitos e muitos anos.

A foto do Dom Airton foi projetada e a maioria dos fiéis já o conhecia.

O ator que trouxe a imagem de Cristo falou enquanto apareceu a foto do nosso Papa: - Isso mesmo! O Pe. Magalhaes, a exemplo do nosso querido Papa Francisco, nos lembra que...

Nesse exato momento o tecladista do coral começou a tocar uma música e os dois meninos Joca e Jeca viraram o painel do cenário. Apareceu uma linda foto de Cristo, onde Ele era a cabeça e em sua veste branca tinha fotos de rostos de fiéis, de todas as raças.

Pietra falou: - A igreja de Deus não é apenas uma organização material, um edifício. Ela é o Templo de Deus Vivo, formado por pedras vivas que somos nós, os cristãos.

Joca se expressou enquanto mostrava na figura: - Entendi! Olha o rosto de Cristo, vejam as pessoas...

A pessoa concordou: - Isso Joca, quando Cristo instituiu sua igreja, Ele tinha em mente um organismo vivo, um corpo que seria o Seu Corpo, formado por todos nós que somos os membros, sendo Ele próprio a Cabeça.

Com sua simplicidade Jeca completou: - Assim, todos nós somos uma pedrinha viva da igreja de Cristo, cada um fazendo a sua parte, seja ensinando, ajudando o próximo, acompanhando, orando, pregando.

Muito felizes todos confirmaram: - Isso mesmo!

Pietra deu então início à segunda parte da homenagem: - E um grande exemplo de pedrinha viva está bem pertinho de nós.

Todos os atores apontaram para o telão e uma linda foto do rosto do Pe. Magalhães apareceu, com moldura dourada, representando as bodas de ouro.

Ela prosseguiu: - Parabéns Pe. Magalhães pelos 50 anos de missão sacerdotal.

Todos agradeceram e depois deram uma salva de palmas: - Obrigado Macacalhães!

O coral cantou o tradicional Parabéns e a banda formada pelas crianças saiu pelo corredor central, fingindo tocar a música.

Depois do parabéns a você os atores gritaram: - Viva a Cristo Rei! Viva o Pe. Magalhães!

E toda comunidade respondeu: Viva!

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