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Pazlândia

Mt 16,13-19

autora: Cecília Pellegrini

Cenário: Tule branco em todo espaço. Uma bandeira azul escrito PAZ e uma placa: Bem-vindo a PAZLÂNDIA.

Personagens: com roupas características de países: Japinina (Japão), Alemano (Alemanha), Brasilina (Brasil) e Pazlino (roupa toda branca).

Música suave para uma criança entrar dançando ballet, deixar a placa ¨Bem-vindo à Pazlândia¨ e sair de cena dançando.

[Japinina entra em cena com uma sombrinha típica e anda de um lado para outro do palco].

JAPININA [fala com a plateia]: “Ohayô! Bom dia, né. Guenki desuká? Como vai, tudo bem? Como você se chama? [pergunta para uma criança] Sabe, [diz o nome da criança] me chamo Japinina e moro aqui na Pazrândia, né! Um rugar onde todos os povos vivem unidos, né! Veja, que maraviria [mostra os músicos que estão num lado do palco, cada componente estará com algo característico de um país diferente]: - A cantora é norte-americana, Beatriz Tunner e o tecladista é iraquiano, Ale Mohamed. Muita harmonia, um ajudando o outro, né! [De repente, ela começa a se agitar e anda rápido de um lado para o outro do palco]: -  Mas eu estou afrita, né! Muito afrita.

[Alemano e Brasilina entram em cena felizes]

JAPININA [nervosa]: - Alemano, Brasilina ! 

BRASILINA: - Bom dia amiga!

ALEMANO: - Guten morrgan, Japinina.

JAPININA: -  Ohayô. Mas, vocês não sabem o que eu sei, né!

BRASILINA: - Nossa Japinina, o que você sabe que eu não sei?

ALEMANO: - É, o que você sabe que eu não sei?

JAPININA: - Pessoas de outros povos né, chegaram aqui em Pazrândia né e ficaram farando do nosso mestre Pazrino né. 

BRASILINA: - Mentira!

JAPININA: - Rontôni, Rontôni.

ALEMANO: - Tradução, a Japinina está dizendo wahr, wahr...

BRASILINA: - Os dois estão dizendo verdade, verdade. 

ALEMANO: - Ah, aposto que essas pessoas chegaram aqui e ficaram fofocando.

JAPININA: - Dizem tanta coisa, perguntam , né...

ALEMANO: - Dizem o quê, Japinina? Fale logo.

BRASILINA: - É... desembucha logo. Eu estou curiosa.

JAPININA: - Andam dizendo né, que o nosso mestre Pazrino está pensando em ir embora, né!

ALEMANO [nervoso]: - Mas como ir embora? Como ficaremos sem ele?

JAPININA: - Eu estou tão afrita [repete várias vezes].

BRASILINA: - Calma amiga, ele é tão bom para nós, fundou a Pazlândia e nos ensinou tanta coisa.

ALEMANO: - Por isso mesmo. Não devemos deixá-lo se quer pensar em nos abandonar.

BRASILINA: - Mas Ele tem uma missão a cumprir.

ALEMANO: - Ora, ora, você é sempre tão otimista, tão alegre...

BRASILINA: - Mas é claro! Precisamos ser confiantes. Há tanta guerra pelo mundo afora, precisamos compreender as necessidades do nosso Mestre. Ele precisa implantar a paz em outros lugares.

JAPININA: - Ficar sem o Pazrino, né...Eu estou tão afrita [repete várias vezes].

PAZLINO [entra em cena e os cumprimenta]: - Paz!

[Japinina está tão nervosa que não percebe que o Mestre chegou]

ALEMANO e BRASILINA [respondem]: - Paz!

JAPININA [continua]: - Eu estou tão afrita né. Eu estou tão afrita.

PAZLINO [vai até Japinina e diz]: - Paz!

JAPININA [continua falando mais aflita ainda]: - Ah! Eu estou tão afrita né...

PAZLINO [coloca a mão nos ombros dela e diz]: - A Paz, minha irmã.

JAPININA: - Paz, Mestre. Mas, eu estou tão afrita...

ALEMANO: - Depois de tudo o que você nos contou... realmente é para ficarmos preocupados. 

BRASILINA: - Calma Japinina, o nosso Mestre Pazlino está aqui e poderá se explicar. 

PAZLINO: - Nossa, por que tanta aflição?

BRASILINA: - Porque andam falando sobre o Senhor, Mestre.

PAZLINO: - O que andam dizendo sobre mim?

BRASILINA: - Uns dizem que Você é o João Paulo II, outros que Você é Mahatma Gandhi, outros que Você é Madre Teresa de Calcutá.

PAZLINO: - E você, quem achas que eu sou?

BRASILINA: - Você é o Pazlino, aquele que leva dentro de si a paz universal, espalhando amor e união aos povos.

PAZLINO: - Muito bem, Brasilina. Você aprendeu bem os meus ensinamentos. Eu te darei as chaves da Pazlândia. Aqui está [entrega uma chave dourada].

BRASILINA: - Nossa Mestre, eu não mereço, mas agradeço.

PAZLINO: - Eu reconheço e aprecio muito a sua conduta: você transmite os meus ensinamentos por vocação, ajudando a levar paz às pessoas.

ALEMANO: - Parabéns, Brasilina. O mestre acertou em reconhecer e valorizar o seu empenho. Você realmente transmite a mensagem de Paz para todas as pessoas.

JAPININA: - Amiga, você tem grandes virtudes, né e foi recompensada por isso né. Mas, mestre isso significa que você vai embora né?

PAZLINO: - Esse mundo é muito grande e muitas Pazlândias ainda são necessárias. A Brasilina está com a autoridade de conduzir esta comunidade, autoridade de ensinar, de excluir ou introduzir os homens nela. Chegou a minha hora. Adeus. Paz!

[Todos se despedem]: - Paz, Mestre! [Pazlino sai de cena].

ALEMANO: - Aufíderzen

JAPININA [anda de um lado para o outro chorando e falando adeus em japonês]: - Sayonará, Sayonará.

ALEMANO: - Japinina, agora não adianta ficar chorando. Precisamos ajudar a Brasilina na sua missão.

JAPININA [se recompõe]: - Você tem razão, né. Arigatou, Alemano.

BRASILINA [erguendo a chave]: - Isso mesmo, Alemano. Eu preciso da ajuda de todos. Irmãos, [falando com todos da plateia] preciso muito de vocês. A Pazlândia precisa continuar hoje e sempre. Sejamos todos seguidores de Pazlino, continuando a missão de transmitir a Sua mensagem para todas as pessoas. Paz!

TODOS: - Paz!

[MÚSICA]

A criança entra dançando ballet, pega a bandeira e todos os personagens sairão atrás dela levando a bandeira da paz.

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