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Pinóquio e seu pai Gepeto - Dia dos Pais

Autoras: Ana Kátia Guerra e Cecília Pellegrini.

Inspirada na história Pinóquio, de Walt Disney

Oi, crianças, eu sou a Fada Azul, e a historinha de hoje é sobre o Pinóquio e o seu papai Gepeto.

A Fada foi interrompida por Pinóquio que entrou emburrado e só reclamava: - Ai que coisa... que coisa, puxa vida... ele nunca deixa nada...

A fadinha quis saber: - Ora, ora ora, mas por que você está zangado?

Pinóquio sentou-se e ficou mais emburrado ainda.

A peixinho Cléo, que a tudo ouvia e via de dentro do seu aquário começou a cantarolar:- O Pinóquio tá emburrado, o Pinóquio tá emburrado...

Ele retrucou: - Continue nadando aí Cléo e me deixe em paz.

A fada Azul começou a questioná-lo: - Estás zangado porque sua pipa ficou no telhado?

Ele fez sinal negativo com a cabeça.

Ela continuou: - Estás zangado porque escorregou no molhado?

E novamente ele fez sinal negativo com a cabeça.

Então a fada matou a charada: - Gepeto ficou zangado?

O menino se levantou e falou rápido: - Você acertou em cheio fadinha Azul. Meu pai vive pegando no meu pé: Pinóquio, chega de brincadeira e vá fazer a lição. Pinóquio, arrume a sua cama. Pinóquio, isso está errado.

A fada refletiu: - Mas ele te ensina o que é certo porque ele te ama e só quer o seu bem. Lembro-me do dia em que ele te fez um boneco lindo! Gepeto olhou o céu pela janela de seu quarto e ao ver a estrela dos desejos, ele falou...

Pinóquio interrompeu e falou com desdém: - Primeira estrela que no céu eu vejo, realize meu desejo! Eu sei toda a minha história, pois meu pai me conta todo dia, dia e noite, noite e dia. Estou careca de saber.

- E você não gostou de ser um menino de verdade? A fada perguntou.

O garoto respondeu alegre: - Claro que gostei! Eu me tornei esse meninão bonitão e passei a ter um pai.

Ela quis saber: - Então, qual é o problema?

A peixinho Cléo também questionou: - Qual é o problema?

- O problema é que eu não sabia que ter pai desse tanto trabalho.

Gepeto entrou na sala no meio da fala do Pinóquio: - Será que eu ouvi direito? Pai dá trabalho?

Pinóquio pôs a mão no nariz: - Como não quero que o meu nariz cresça vou dizer a verdade papai, foi exatamente isso que eu falei.

- Mas eu tenho que ficar te lembrando de tudo, preciso falar mil vezes a mesma coisa. Afirmou o pai.

O menino reclamou: - Pô, pai, mas eu sou criança e criança gosta de brincar.

Nesse exato momento o gato Fígaro entrou: - Miau, alguém falou em brincar? Vamos brincar?

Pinóquio jogou uma bolinha para o gato, que correu atrás feliz para pegar.

Gepeto falou enérgico: - Eu sei que criança gosta de brincar, mas tem que estudar também.

Pinóquio resmungou bravo: - Ai, ai, ai, lá vem sermão.

Gepeto reagiu bravo também: - Eu não estou dando sermão.

A fada tentou acalma-lo: - Calma, calma, sr. Gepeto.

Mas o sr. Gepeto estava transtornado: - Eu estou cansado, todo dia esse menino me tira do sério.

E foi saindo reclamando: - Eu não aguento mais. Eu não aguento mais.

A Fadinha Azul falou: - Pinóquio, venha até aqui. Precisamos conversar! Fígaro, se aproximou também para prestar atenção.

Ela começou: - Meu querido, você se lembra como era sua vida de boneco? Era triste, sem vida, sem uma família que pudesse te orientar e te dar muito amor.

O menino concordou: - Era mesmo Fada. Mas não consigo entender o meu Pai. Ele vive me mandando fazer um monte de coisa.

- Mas este é o papel dele como seu Pai. Deus nos deu os pais para nos ensinarem as coisas certas, fazer o bem, ajudar. E você Pinóquio, não está se esforçando para entender seu pai também, não acha? Ela perguntou.

Cléo afirmou: - Pinóquio seu papai merece todo seu amor.

Fígaro completou: - E todo o seu respeito.

Depois de refletir Pinóquio falou: - Hum, vocês têm toda razão. Fiz tudo errado. Meu Pai só quer o melhor pra mim e eu só faço reclamar. Sabe de uma coisa? Amanhã é o Dia dos Pais e eu vou preparar pra ele uma grande surpresa. Vamos Fígaro, venha me ajudar.

Eles saíram e a fadinha comentou: - Cléo, o Pinóquio é um bom menino, um filho muito especial.

A peixinho concordou: - É sim e o seu Gepeto é um pai maravilhoso.

A fada lembrou de um compromisso:- Nossa, por falar no Gepeto, preciso ir atender a um pedido dele.

E sai apressadamente.

A Cléo cantou: - E agora minha gente. Um novo dia vai chegar. Vou nadar com alegria E as horas vão passar... lê, lê, lá, lá.

Depois do tempo ter passado Gepeto entrou na sala com uma caixa de presente e colocou sobre a mesa.

Logo em seguida a Fada Azul chegou com um bolo e colocou sobre a mesa: - Gepeto, consegui terminar de fazer o bolo. Veja que lindo!

- Lindo mesmo, Fada Azul! Ontem eu e o meu menino discutimos, mas hoje faz um ano que eu o criei e quero fazer essa linda festa para ele.

- Que bom que tocou nesse assunto Gepeto. Quero falar com você.

- Pode falar velha amiga. Do que se trata?

- Gepeto, o Pinóquio está crescendo, convivendo com outras crianças, vai a escola, ao clube, futebol...

- Sim, sim, meu menino agora divide o seu tempo com muitas outras coisas. Fada Azul, acredita que ele está me ensinando a mexer no tal de computador... e no celular então? Ele é um garotinho ainda e já sabe tanta coisa, ele me fala cada coisa: é site, Instagram, YouTube, Podcast...

Ela lembrou: - É isso mesmo, os pais ensinam os filhos e os filhos também ensinam os pais. É por isso que vocês precisam conversar mais e ter paciência um com o outro.

- É Fada, você tem razão. Preciso dialogar mais com ele. Falar sobre vários assuntos que tanto temo como: drogas, más companhias, estudo... mas hoje quero comemorar com ele este momento. Será uma linda surpresa, não é?

- Ele realmente terá uma surpresa, pois nem imagina que hoje é o niver dele, mas onde Pinóquio está?

Ele entrou com o gato Fígaro e trouxeram várias bexigas coloridas e um enorme coração. Os dois gritaram: - Feliz Dia dos Pais!

A Fada, Gepeto e a Cléo também gritaram: - Surpresa! Feliz Aniversário!

O menino ficou sem entender: - Ahm?! Feliz Aniversário?

Gepeto explicou: - Sim, meu filho, hoje faz um ano que eu te fiz boneco.

A Fada continuou: - E você salvou seu pai de dentro da baleia. Provou que era valente, sincero e generoso e eu te transformei num menino de verdade.

Pinóquio deu pulos de alegria: - Nossa, eu me lembro, eu me lembro.

Gepeto falou emocionado: - Você correu muitos perigos para me salvar, mas pena que você se decepcionou com esse seu velho pai.

O filho afirmou: - Não papai, não. Você está sempre certo, eu é que vivo te dando trabalho. Pai, eu preciso te dizer uma coisa.

- O que é meu filho?

O menino pôs a mão no nariz e falou: - Eu prometi que nunca mais iria mentir e vejam só, meu nariz nunca mais cresceu. Sabe pai, é que tá difícil lembrar que eu estou crescendo e que tenho que estudar, fazer as coisas no horário, aí você fica me lembrando e eu vou falando, emburrando...

A Fadinha Azul reforçou: - Mas Pinóquio, os pais precisam falar, lembrar.

- É fadinha, hoje eu entendi isso e prometo que vou melhorar, eu prometo.

- É assim que se fala! Cléo gritou entusiasmada.

Gepeto falou com carinho: - Eu aprendo muito com você filhão e também prometo que vou melhorar.

Feliz, Pinóquio avisou: - Quero recitar a poesia que eu fiz.

Todos responderam: - Fale Pinóquio!

Papai do coração,

Você é um amigão

Chega de discussão

Pois eu sou o seu filhão

Mas preste atenção

Neste seu meninão

Vou te dar um abração

E um tremendo beijão!

Pai e filho se abraçaram e se beijaram e todos desejaram: - Feliz Dia dos Pais!

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